Depreendemos que religioso é alguém que teme a Deus e procura fazer a sua vontade, que procura viver de acordo com Seus preceitos, em santidade, com austeridade e profundidade, não se conformando em viver na superficialidade de uma vida medíocre, falsa enganando a si mesmo e aos outros que o cercam. Características de um cristão verdadeiro.
Conforme o Dicionário Michaelis, religioso diz respeito a:
Pertencente ou relativo à religião: Ensino religioso. Que procura viver de acordo com os preceitos da religião. Sagrado, santo. Ascético, místico. Austero, profundo. Escrupuloso, exato, pontual, observador, fiel. Aquele que teme a Deus e procura fazer a sua vontade.
Infelizmente hoje os pastores que são líderes de ajuntamentos de pseudocrístãos que vivem um cristianismo superficial, que jamais abandonam a prática do pecado, e que procuram viver meias verdades, satisfazendo o seu ego e os desejos egoístas de riquezas e propriedades, fama e sucesso pessoal chamam os verdadeiros cristãos de religiosos pejorativamente.
Na acepção da palavra sou religioso sim e assumo minha posição, pois, jamais irei compactuar com esse evangelho vergonhoso, centrado num outro Jesus, sendo inspirado por um outro espírito conforme o Apóstolo Paulo denunciou na Segunda Carta aos Coríntios capítulo onze no versículo quatro: “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.” Em Gálatas 1.8 Paulo sentenciou os que pregam outro evangelho: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.”
Sendo assim tenho prazer em anunciar que sou religioso e não me envergonho do Evangelho de Jesus Cristo, o Evangelho que exige renúncia, morte na cruz, purificação pelo sangue de Jesus Cristo, abandono da velha vida, da prática do pecado, que exige a tomada da cruz a cada dia, a morte da vontade própria, que exige a busca pelo Reino de Deus e por sua justiça, em que o que menos importa é o bem-estar do homem, desde que a vontade de Deus seja cumprida.
Charles Spurgeon, considerado o príncipe dos pregadores declarou: “O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.”
É o que vemos hoje: A ausência de poder bem como a ausência do Espírito Santo, em muitos lugares, transformou as plataformas onde antes era pregado o Evangelho em palcos de shows com danças, musicais, entretenimento gratuito ou mesmo com cobrança de ingressos, e alguns defendem que todos os estilos musicais servirão como adoração ao Senhor. Sabemos que muitos desses estilos se originaram no inferno, com ênfase na sensualidade, na violência e na rebelião. Mas como diz a frase estampada em vários sites da rede mundial de computadores: “O show tem que parar”.
A defesa enfática do evangelho e o viver em santidade hoje é chamado de religião. A aceitação do divórcio, do adultério, das bebedeiras, das idas às boates e casas de espetáculos, o viver de qualquer maneira durante a semana e o vestir uma roupa melhor aos domingos e de assistir ou participar de um “culto” onde uma pregação na positiva, centrada no bem estar do homem, que faz cócegas ao ego, é considerado viver o cristianismo de uma maneira moderna.
O profeta Malaquias declarou: “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Ml 3:6). E o profeta Jeremias declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22). Por causa da graça, Deus tem esperado arrependimento e o abandono dessas práticas que envergonham o evangelho, pois a Bíblia diz que “por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará” (Mt. 24:12)
Algumas pessoas dizem que a obra é de Deus e por isso Deus é quem precisa trazer correção, e outros dizem que não podemos falar contra os ungidos de Deus. Mas, para isso Deus instituiu os profetas tanto no Antigo quanto no Novo Testamento para trazer correção a Igreja e fazê-la voltar aos carris da Palavra de Deus. Na era da Igreja os profetas estão clamando à igreja e a sua liderança: “…Volta, ó pérfida Israel, diz o Senhor, e não farei cair a minha ira sobre ti, porque eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a minha ira” (Jr 3:12).
A escolha é sua! Prefere ser considerado religioso, ou prefere ser contado entre aqueles que abandonaram o verdadeiro evangelho dando ouvidos a espíritos enganadores, preferindo as fábulas e aos contos de falsos mestres, conforme diz o Apóstolo Paulo a Timóteo? (2 Tm. 4:4).
Eu já fiz minha opção: Sou religioso!
Olá!!! paz…
Bom, infelizmente muitas pessoas esquecem de viver CRISTO e passam a viver RELIGIÃO. Nos esquecemos que quando nos convertemos, é pra Jesus e não pra religiao…
1corintios 4:20
tiago 1:25-27
fique com Deus querido… medite 😉