Você e eu conhecemos várias pessoas que se enquadrariam no roteiro de um filme, ou mesmo, poderiam se colocar no lugar do ator principal. Essas pessoas mentem aos familiares, aos amigos, aos clientes, até na igreja conseguem mentir. Pensam que sua vida esta bem e poderão continuar assim por muito tempo até atingir os seus sórdidos objetivos.
Essas pessoas além de mentirosas são possessivas, egoístas, materialistas, buscam o seu próprio interesse e insurgem-se contra o que é reto e honesto. Maquinam o mal e como poderão lesar o seu próximo.
No filme “O Mentiroso” (Liar, Liar) de 1997 o ator Jim Carrey interpreta um advogado mentiroso, leiamos a sinopse do filme:
Fletcher Reede (Jim Carrey), um advogado, se vê em uma situação delicada quando Max Reede (Justin Cooper), seu filho, ao soprar as velas do bolo pede que seu pai não minta por um dia. O desejo é atendido, impedindo Fletcher de falar qualquer tipo de mentira, mas se as pessoas falam uma mentira ou outra, para um advogado mentir faz parte do cotidiano. Fletcher não entende o que está acontecendo e se envolve em várias confusões, principalmente quando precisa defender no tribunal uma mulher traidora (Jennifer Tilly) que tem que se passar por santa para tirar os bens do rico marido.
Por causa da mentira, nesse filme, o advogado perde a família, apesar de todo o seu sucesso profissional, até que seu filho faz um simples pedido: apenas por um dia que seu pai não minta. Sem poder mentir esse homem se vê em inúmeros apuros, seus colegas de profissão aproveitam para coloca-lo em varias situações desastrosas e até que por fim ele se arrepende do mal e consegue reconquistar sua família, e um recomeço honesto em sua profissão.
Vejamos a definição de mentira:
Concordância Strongs:
Do grego – pseudos
1) mentira
2) falsidade consciente e intencional
3) num sentido amplo, tudo que não é o que parece ser
3a) de preceitos perversos, ímpios, enganadores
Concordância Strongs:
Do grego – dolos
de um verbo primário arcaico, dello (provavelmente significando “atrair com engano”)
1) astúcia, engano, fraude, malícia
Dicionário Michaelis:
Mentira – men.ti.ra
sf (lat mentita, com dissimilação)
1 Ato de mentir; afirmação contrária à verdade, engano propositado.
2 Hábito de mentir.
3 Engano da alma, engano dos sentidos, falsa persuasão, juízo falso.
4 Erro, ilusão, vaidade.
5 Fábula, ficção.
6 O mesmo queleuconiquia.
Vejamos o que diz o site Wikipédia sobre a mentira:
Mentira é o nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. O ato de contar uma mentira é “mentir”, e quem mente é considerado um “mentiroso”.
Moralidade da mentira
Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um “pecado” em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididos quanto a se uma mentira é alguma situação permissível – Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não.
Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.
Existem pessoas que afirmam que é com frequência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Esta frase foi proferida pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich.
A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de fato é uma mentira. Nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas.
Etiqueta da mentira
A etiqueta é bastante preocupada com as questões da mentira, atribuição da culpa e hipocrisia – coisas que com frequência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
As razões morais para se tolerar mentiras têm a ver em sua maior parte em evitar conflitos. Um código ético irá com frequência especificar quando a verdade é necessária e quando não é. Em tribunais, por exemplo, o processo antagônico e padrão de evidência que é aplicado restringe as perguntas de maneira que a necessidade da testemunha mentir é reduzida – de maneira que a verdade quanto a questão em julgamento supostamente será revelada com mais facilidade.
A necessidade de mentir é reconhecida pelo termo “mentira social” onde a mentira é inofensiva, e há circunstâncias onde existe uma expectativa de se ser menos do que totalmente honesto devido a necessidade ou pragmatismo. As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria (O catolicismo classifica a primeira como pecado mortal mas também condena as outras como veniais).
Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Tipos de mentiras convencionais incluem:
– uso de eufemismos para evitar a menção explícita de algo desagradável;
– perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
– afirmação de boa saúde em resposta a uma pergunta insincera (os inquiridores com frequência ficam bastante desconcertados por qualquer outra coisa que não a resposta positiva mais breve possível);
– desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
– garantia de que um encontro social é desejado ou foi agradável;
– dizer a uma pessoa moribunda o que quer que ela queira ouvir;
– supressão de uma quebra de tabu.
A maioria das pessoas participa de tais mentiras convencionais, e não aplica a desaprovação moral costumeira em relação às mentiras em tais situações. Mentiras convencionais são vistas como uma categoria menor de mentira, semelhante às mentiras sociais. No entanto, uma minoria de pessoas as vê como mentiras maliciosas.
Você poderá ler mais sobre isso em https://pt.wikipedia.org/wiki/Mentira.
A mentira virou uma instituição com regras, preceitos e etiquetas. Repetindo a frase citada acima: “Existem pessoas que afirmam que é com frequência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez”. É evidente que essa é uma estratégia completamente satânica.
Uma pessoa que vive mentindo, seja para que objetivo for, está sempre a serviço do diabo e seu fim será terrível, exatamente com o fim do seu inventor. O diabo é o pai da mentira, o seu criador.
Como a Palavra de Deus enquadra a mentira? Apenas citando alguns textos:
João 8:44
Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Efésios 4:25
Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
I Timóteo 1:8-11
Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado.
Apocalipse 21:8
Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.
Apocalipse 22:15
Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Deus abomina a mentira, como ao pecado em geral, entretanto Ele diz claramente aos que mentem que são filhos do diabo e a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a morte eterna.
Alguns diferem a mentira por tamanho, ou por motivos profissionais, ou por motivos emocionais, cada um tem um motivo para mentir, mas mentira é mentira não importa o tamanho ou o motivo e como tal deve ser evitada sob pena de morte eterna.
A mentira é um mal devastador, pois com ela o diabo enganou a Eva e posteriormente a Adão e com isso o pecado entrou no mundo, e com o pecado a morte. Advindo todos os problemas da humanidade ao longo de todos os séculos de existência. Quantas famílias, casamentos, empresas, nações, etc, não foram dizimados por causa da mentira. Claro a origem da mentira é o próprio diabo.
A mentira não pode jamais fazer parte do cristão, pois essa não faz parte da essência de Deus:
Números 23:19
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
Hebreus 6:18
para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Tito 1:2
na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos
Então enquanto ainda há tempo abandone a mentira, se arrependa do seu pecado, restitua o que obteve com a mentira, como fez Zaqueu e mude de vida em nome de Jesus Cristo, para que seja filho de Deus e não filho do diabo.