Não sou “evangélico”, não sou “crente”, não sou “cristão”, não sou “religioso”, não sou “protestante” – se bem que protesto contra esse modelo neo evangélico vivido em nossos dias, “não sou gospel”
Quem eu sou?
Posicionalmente estou crucificado com Cristo e por isso sou uma nova criatura, santo, justo, mais que vencedor, rei, sacerdote, um filho de Deus.
Condicionalmente sou um ser humano sujeito as mesmas paixões, como qualquer profeta bíblico, um ser que se cansa, alguém que aflige sua alma por ver tanta injustiça social e eclesiástica, por ver o ser humano tão orgulhoso e egoísta.
Quem eu sou?
Alguém que espera e muitas vezes vê o seu coração doer por causa da esperança demorada.
Alguém que tem uma visão e que tem orado muito a fim de ver essa visão se tornar realidade.
Alguém que estuda a Palavra de Deus e que compara e por isso enxerga o distanciamento de nossa posição em relação a nossa condição.
Alguém que deseja e busca de todo o coração o Reino de Deus e a sua justiça acima de todo o resto.
Alguém que queimou todas as pontes de acesso e passou pelo ponto de não retorno e que só tem uma opção ou uma direção: seguir em frente rumo ao alvo.
Alguém que deseja a restauração da Igreja e de todos os princípios fundamentais, nomeadamente: Fé, amor, unção, fidelidade, integridade e temor a Deus.
Quem eu sou?
Alguém que crê nos “repentes” de Deus e que os impossíveis do homem são perfeitamente possíveis para Deus e que nada está tão morto que não possa ressuscitar pelo poder de Deus.
Alguém que trabalha para que as famílias sejam restauradas e que o sacerdócio no lar seja reparado e restituído.
Alguém que crê que os valores estabelecidos por Deus são imutáveis e não há soma de dinheiro que possa comprá-los.
Quem eu sou?
Alguém que ama a Jesus e ao Evangelho e por isso deixou tudo.
Alguém que quer ver o Reino de Deus!