Estamos no ano de 2011, temos acesso à tecnologia porque a ciência se multiplicou, quase todas as pessoas possuem ao menos um telefone celular, milhões de pessoas em todo mundo tem acesso à internet. A informação está acessível a qualquer pessoa. Com tudo isso ainda há algo escuso, nebuloso, envolto em mistérios. O que será? Você deve estar se perguntando eu te respondo:
– Quem determina a moda, o que iremos ou não vestir?
A cada ano novidades aparecem, isso serve aquilo não; esta cor serve, mas aquela outra não; isso está muito coberto é necessário mostrar mais; a cintura da calça está muito alta precisa baixar. O traje de banho (na piscina ou na praia) tem que ser o mínimo possível. E assim por diante.
Tanto homens quanto mulheres sofrem com aquilo que comumente o ser humano chama de moda. E o que esses seres misteriosos determinam é o que se encontram nas lojas. Eles determinam a quantidade de tecido que irá cobrir as mulheres e quais partes do corpo estará à mostra. Mas homens também sofrem com isso, calças ficam mais curtas ou mais compridas, mais apertadas ou mais largas, o cós sobe ou desce, camisas mais largas ou mais apertadas, o peito a mostra ou escondido. Não foge muito ao padrão.
Em relação às mulheres, de alguns anos a esta parte o tecido que cobre o seu corpo diminuiu tanto que os seios ficaram a mostra e aquilo que era guardado a “sete chaves” de repente ficou a mostra. Hoje em qualquer parte, seja numa piscina de clube, hotel, prédios de apartamentos, casas ou na praia há glúteos a mostra, e para que não fique totalmente descoberto a parte central tem um filete de tecido para “proteção” da parte mais intima, em alguns casos quase que imperceptível. Quem mora em cidade litorânea, em épocas de temporadas, vê isso na padaria, no supermercado em lugares que apesar de estar próximo ao mar não é a praia. Em relação aos homens nestes lugares ocorre o contrário, a maioria usam bermudas até os joelhos protegendo bem suas partes intimas e jamais mostram os glúteos em publico. Mas as mulheres insistem em se expor até nas cidades, usando roupas justíssimas, com pouco tecido mostrando seios, porque acham que somente os mamilos devem ser protegidos e não se importam em mostrar todo o resto.
Vivemos num mundo sem regras, sem pudor, sem compostura e a cada década fica pior. Toda esta nudez antigamente era exposta somente em revistas, hoje está na internet e também na TV para todos verem, sejam adultos ou crianças e não importa o horário, quer seja dia ou noite.
Quem são esses seres, em que se baseiam, recebem influencia de quem, como essa informação é passada? Alguém deve saber. O certo é que aquilo que é definido por eles é o que nos afronta a cada dia.
Mas a minha preocupação maior é a degradação do ser humano, incluindo cristãos, pois a mente vai sendo cauterizada e aquilo que afrontava já não afronta mais, aquilo que escandalizava já não escandaliza mais e nos esquecemos de que Deus deixou padrões aos seus filhos que precisam ser seguidos.
Não se assuste, não estou falando em “usos e costumes”. Estou falando em decência, em pudor, em compostura. Estes padrões para o mundo podem ser antiquados, mas para o cristão são cada vez mais atuais, porque estão intimamente ligados a santidade. E lembre-se sem santidade ninguém verá ao Senhor.
Que direito tem você, mulher, de expor a sua nudez a outros homens que não seja o seu marido? Que direito tem você, de defraudar o seu próximo? Que direito tem você de atiçar a cobiça dos olhos?
Outro dia, vi num debate na internet, pessoas comentando sobre esse assunto e uma moça manifestou o seu desagrado alegando que os homens que se posicionavam a favor de vestimentas mais comedidas e que reclamavam do excesso de exposição das mulheres eram mentes depravadas, doentes sexuais e que não havia nenhum mal a mulher se vestir assim, eles que procurassem tratamento. Coitada dessa moça, consciente ou inconscientemente, talvez ela não saiba, que homens são diferentes das mulheres. Enquanto nas mulheres a excitação ocorre pelo toque, pelos carinhos, nos homens ocorre pelos olhos e pelo cheiro.
Percebe a diferença de traje entre homens e mulheres? Enquanto os homens se vestem da mesma maneira, com boa parte do corpo coberta, as mulheres usam roupas que procuram exibir o seu corpo, as suas curvas deixando partes “intimas” a mostra, ou insinuadas.
Tudo tem haver com a sensualidade e o propósito de despertar nos homens o desejo sexual. Só que isso provoca a banalidade, a vulgaridade do sexo e vez por outra aparecem os comentários em mídia especializada acerca da vulgaridade de certas mulheres ao se exporem tanto. Se por um lado essa mesma mídia explora isso, por outro lado eles mesmos criticam.
Mas para nós que somos cristãos e refletimos a glória de Cristo nesta terra há algum padrão a ser seguido? A resposta é sim.
Vejamos o que diz o Apóstolo Paulo em I Timóteo 2:9-10 – Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
Quando Deus criou homem e mulher não havia pecado sobre a terra, e eles foram colocados no jardim e estavam nus, mas aos olhos deles não havia problema. A glória de Deus os cobria e os protegia. Mas quando o pecado entrou o próprio Deus confeccionou as primeiras roupas e entregou ao casal. Vemos isso em Genesis 3: 21 – Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.
Mais a frente quando Deus deu instruções a Moisés sobre o tabernáculo especificou a veste dos sacerdotes nem escadas poderiam subir para que a nudez não fosse exposta. Ver Êxodo 20:26; 28:42-43
Mesmo os pais não podem exibir sua nudez diante dos filhos. Para muitos pais é comum tomarem banho com os filhos quando estes são menores, mas isso não é bom. As crianças modernas estão se desenvolvendo muito cedo, veja artigo no final desta seção.
Houve um homem chamado Noé, o mesmo da arca e do dilúvio (Genesis 6). A Bíblia diz que depois do dilúvio e da saída da arca, a vida aos poucos foi retomando o seu curso e Noé plantou uma vinha. Depois da colheita Noé se embriagou e dentro de sua tenda tirou sua roupa. Um dos seus filhos, um homem adulto, assistiu toda a cena e avisou os seus dois irmãos. Estes tomaram um manto e de costas foram até o seu pai e o cobriram, não viram a nudez de seu pai. Passado a embriagues Noé ficou sabendo o que tinha acontecido e por causa disso ele amaldiçoou o seu filho. (Gênesis 9). Noé não estava numa área publica, mas dentro de sua tenda, no seu lugar reservado e o filho descobriu a nudez do seu pai e ainda o revelou aos seus irmãos, faltou com o respeito e nem tão pouco levou em conta a autoridade de seu pai. Isto é muito é serio. Quantos pais descobrem a sua nudez propositalmente aos seus filhos achando que não tem problema?! Leiam Levíticos capítulos 18 e 20 e verão algumas regras deixadas pelo nosso Deus a fim de evitar problemas em sua casa.
Vejam esta noticia de um blog na internet:
A infância está mais curta
Roupas decotadas, saias curtas, cabelo escovados e assessórios da moda. O look descrito, típico de mulheres adultas, é o que veste um manequim de uma loja de roupas infantis. Ele reflete o comportamento atual das meninas pré-adolescentes, oriundas de famílias de classe média de centros urbanos. Essa indústria movimenta R$ 10 bilhões ao ano, o correspondente a um terço de toda a roupa consumida no país.
Segundo a Psicóloga e Psicanalista do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS), Maria Cristina Domingues Pinto, a erotização da criança está se dando muito precocemente. “Alguns adultos têm a tendência de projetar nas crianças a sua sexualidade adulta genital, que nada tem a ver com a das crianças. O que resulta, em termos de vestuário, são crianças parecem um arremedo do adulto”, observa a especialista.
Ela chama a atenção para as consequências nocivas de tal atitude. “Essa forma de se vestir pode provocar adultos não muito estruturados, o que, no limite, pode resultar em abuso sexual”, alerta. Ela diz que as crianças precisam viver o desenvolvimento sexual de forma natural: ninguém precisa incentivá-los, mas orientá-los de acordo com o que sugere a demanda natural.
Mas até o que era natural têm mudado. Pesquisas feitas no Brasil, Estados Unidos e Europa comprovam que a idade média da primeira menstruação, que no começo do século XX variava entre 14 e 15 anos, hoje acontece entre os 10 e 11 anos de idade. O ginecologista Jonathas Soares acredita que esta geração de meninas recebe tantos estímulos sexuais que o cérebro acaba produzindo hormônios mais cedo.