Como igreja compreendemos o que é ser sal e luz e a dimensão da vida cristã?
A grande responsabilidade que temos?
Cristão – Definição: seguidor de Cristo (CRISTO = “UNGIDO”: O MESSIAS, O FILHO DE DEUS)
– Na atualidade essa palavra está muito vulgarizada, banalizada e perde o seu significado original, por isso poucos compreendem a responsabilidade que paira sobre um verdadeiro cristão. A maneira como tratamos e agimos sobre este tema demonstra que não estamos compreendendo bem, o que é ser cristão, nem tão pouco ser sal e luz.
Precisamos por uma base e um paralelo, pois na vida e consequentemente na “Igreja” encontramos 3 tipos de pessoas: FRIOS, MORNOS E QUENTES.
Ap. 3:15-16 – Sei de tudo que você faz. Você não é frio nem quente. Desejaria que fosse um ou o outro! Mas, porque é como água morna, nem quente nem fria, eu o vomitarei de minha boca. (NVT)
FRIO: indolente = aquele a quem nada afeta; insensível, indiferente; não se apura no que faz; descuidado, desleixado, negligente; inerte = carente de energia física ou moral; abatido, apático, prostrado; na mente = alguém destituído de uma entusiástica fé cristã e do desejo de santidade.
MORNO**: tépido = figuradamente sem força ou intensidade; frouxo, fraco, sem vigor; indiferente = que não oferece razão ou atrativo para que se lhe dedique a preferência; incapaz de suscitar interesse ou de sensibilizar; metáfora da condição da alma que flutua indignamente entre a indiferença e o ardor em relação ao amor. (metáfora = semelhança)
QUENTE: metáfora de fervor de mente, zelo.
Estes 3 tipos de pessoas encontramos nas “denominações”, e possivelmente, todos nós já nos deparamos com os MORNOS, pois parecem ser a maioria (claro que não são), como fazem mais volume parecem ser em maior número. Por que os MORNOS fazem mais volume?
Porque são inchados, pretensiosos, fingem que são ávidos por informação (não de conhecimento), pseudos pensadores, legalistas (querem mudar a tudo e todos à força)
Mornos são os tais que têm comichões nos ouvidos e pagam mestres para ouvirem o que lhes apetece, afinal não têm compromisso (II Tm. 4:3-4).
Como são muitas maneiras de agir tudo dependerá do ambiente em que se encontram:
- Venenosos (os que falam mal dos outros pelas costas, mas na frente é só elogios);
- Gananciosos (que tentam negociar com Deus seus dízimos e ofertas);
- os da “graça” (que diluem a graça original de Deus para caber em seus delitos e pecados e continuam a viver em seus embaraços; etc).
- Triunfalistas (vivem a busca de vitórias e conquistas terrenas na tentativa de agradar o céu)
- Etc…
Mornos têm uma pretensão de mudar o mundo usando uma falsa fé e uma falsa religião, usando as armas do mundo contra o mundo, inclusive usando a política. Por serem legalistas se indignam quando o mundo faz o que lhe é próprio, querendo mudá-lo à força e na base do convencimento.
Jesus falou dos seus líderes eclesiásticos (metáfora dos modernos apóstolos, bispos, etc.), os quais exigem sacrifícios do povo, sobretudo financeiros, mas eles mesmos não estão dispostos a fazê-los sob o pretexto de que estão para receber e não para dar, pois são famílias sacerdotais, chamados para a excelência e para as alturas (Mt. 23:2-7) Mornos e Insípidos são os mesmos…
INSÍPIDO – que não tem gosto; destituído de qualquer sabor ou que o tem insuficientemente. Figuradamente: desprovido de interesse, de atrativos; sem graça, monótono. (semelhante ao morno**)
Acerca dos “FRIOS” diz o Profeta Isaias: “Mas os ímpios são como o mar bravo que se não pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo. ” (Is. 57:20). Fazem o que lhe é próprio. Esses tais usam todas as ferramentas, que lhes estão disponíveis, para jogar sobre o ser humano todo o seu veneno e lixo produzido em seu interior maligno, incitando todo tipo de erro e atitude condenável pela Palavra de Deus.
Infelizmente esses “FRIOS” também andam pela Igreja, vem espiar a nossa liberdade em Cristo, tentando trazer o seu “politicamente correto”.
Já os “QUENTES” entendem o seu papel no mundo. E como o Apóstolo Paulo (verdadeiro apóstolo) faz o que Deus ordena: “estou zeloso de vós com zelo de Deus; tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. ” (2 Co. 11:2).
“QUENTES” são os que vivem a vida de Cristo, nasceram de novo, deixaram a velha vida, buscam a cada dia viver em santidade e perfeição para Deus, através do exemplo, vida e palavras pregam a Cristo e este crucificado, não usando palavras convincentes de sabedoria humana e discursos eloquentes. E como o apóstolo Paulo se comovem por ver este mundo perdido, podre, entregue a todo o tipo de pecado e práticas contrárias à Palavra de Deus (E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria… Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. At. 17:17-18)
Infelizmente existem PASTORES “FRIOS E MORNOS”, sim PASTORES, pelas atitudes deles são conhecidos.
Mas graças a Deus que existem os “QUENTES” os quais são imitadores de Cristo e pregam a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo, vivem uma vida de piedade, sofrem perseguições, mas não desistem de sua chamada e do Evangelho que é o poder de Deus para todos os que creem.
Cuidado, examine-se o homem (homem e mulher) a si mesmo (I Co. 11:28): Lembre-se que os “MORNOS” serão vomitados, expulsos da presença do Senhor. Os FRIOS ainda têm tempo para arrependerem e tornarem quentes, porem se não o fizerem já estão condenados (Jo. 3:18)
Posto esta base, é sobre os “QUENTES” que iremos nos ater, sim, porque esses são os verdadeiros cristãos (SEGUIDORES DE CRISTO) e a esses é que Cristo se refere em:
MATEUS 5:13-16
SAL
1. Substância branca usada como tempero, remédio e conservante.
2. Substância usada para fertilizar terra arável
3. Símbolo de acordo durável. Na confirmação solene de pactos, os orientais estavam e estão até os dias de hoje, acostumados a compartilhar do sal juntos.
4. Protege os alimentos da putrefação e preserva-os sem alteração. Além de dar sabor.
5. Salpicado nos sacrifícios do Tabernáculo e do Templo
6. Sabedoria e graça exibida em discurso. Palavra temperada com sal quer dizer “de bom gosto”.
OS CRISTÃOS SÃO COMO O SAL, QUE CONTRIBUI PARA CONSERVAR E SALVAR O MUNDO.
OS USOS DE SAL BIBLICAMENTE
ESPOSA DE LÓ
– sendo transformada numa estátua de sal – Gn. 19.26.
O sentido da frase “olhou para trás” é de que ela “estimou, considerou, prestou atenção. ” Em outras palavras, após ser arrastada de sua vida de autofoco e ser colocada num novo caminho de liberdade, a mulher de Ló olhou para trás com desejo e saudades de seu passado. Ela o fez exatamente quando este passado estava sendo consumido pela ira ardente de Deus.
Creio que uma pista para compreendermos sua morte está no que ela se transformou: Deus poderia ter terminado a sua vida de muitas maneiras, poderia tê-la convertido ou tê-la coberto de qualquer outra substância. Mas Genesis no diz especificamente que ela se tornou numa estátua de sal.
Para o ouvinte moderno o sal é uma referência a um tempero conhecido, mas isto é porque desfrutamos dos benefícios da refrigeração. Por milhares de anos, a função primária do sal não era ser tempero, mas sim um conservante. Uma metáfora adequada para a Senhora Ló.
E se Deus tivesse demonstrado misericórdia para com a mulher de Ló? E se ele tivesse permitido a ela fugir da maldade de Sodoma para um lugar melhor, ao mesmo tempo em que abrigava em seu coração um amor para com o seu passado? O vírus da maldade de Sodoma teria ido com ela para sua nova casa, teria sido preservado dentro dela, aguardando uma oportunidade para sair e infectar outras vidas. Ao invés de permitir que ela preservasse a estimada memória de Sodoma num novo lugar, Deus a preservou como uma estátua de sal. Ela tornou-se num memorial da preservação do mal, um aviso a todos os que a possam vê-la rigidamente preservada num meio olhar de desejo.
CERIMÔNIA DO OFERTAR E PARA FIRMAR ALIANÇAS
O livro de Levítico nos traz instruções detalhadas das leis de Deus dadas a Moisés. A lei foi dada como determinação aos sacerdotes levitas para a apresentação das ofertas de manjares ao Senhor. Estas ofertas eram apresentadas a Deus como um ato de adoração e simbolizavam a dedicação e o fruto do trabalho de cada pessoa. Sabemos que Aarão e seus descendentes da tribo de Levi não herdavam possessões de terras, e todos pertenciam à linha sacerdotal, cuidando do Templo e de tudo o que se referia a ele.
– Lv. 2.13 rege o uso de sal “em todas as ofertas” no tabernáculo ou no templo; Ez. 43.24; Mc. 9.49, “Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal”. Nm. 18.19, “por estatuto perpétuo; aliança perpétua de sal perante o SENHOR é, para ti e para a tua descendência contigo”; II Cr. 13.5.
A expressão “ALIANÇA DE SAL” é usada aqui para designar esta aliança perpétua entre Deus e a tribo de Levi, estabelecendo que o sustento de toda a tribo viria das primícias e das ofertas alçadas oferecidas ao Senhor. Quando o povo dava as ofertas e, quando os sacerdotes recebiam tais ofertas, o sal junto às ofertas significava que Deus lembrava da Sua aliança do sacerdócio perpétuo. Também lembrava aos sacerdotes da benignidade de Deus de estabelecer tal aliança de paz com eles.
{No Oriente Médio, os nômades ainda comem “pão e sal” juntos, a título de fraternidade.
ALIANÇA DE SAL = FIDELIDADE, SEGURANÇA E DURABILIDADE.}
O sal foi usado na AT tanto que havia uma sala permanente no templo somente para guardar o sal. Tudo no tabernáculo e templo representa Cristo sendo o meio pelo qual o pecador chega-se a Deus, o sal está aplicado no ensino de Cristo e da vida cristã.
O sal junto de todas as ofertas pode significar que o sacrifício de Cristo é perpétuo, a sua eficácia sendo impossível de mudar (Rm. 8.31-39). A aliança que o Pai fez com Cristo, como nosso grande e sumo sacerdote, é preservada para sempre e nos incentiva a vivermos vidas santas (II Co. 5.18-21; Hb. 4.14-16).
Nm.18:19. O sal desta aliança simboliza o elemento preservador e durável da lealdade divina. II Cr.13:5. Vemos esta promessa concretizada através de Jesus, descendente da “raiz de Davi”.
CONTEXTO DE GUERRA
– Símbolo da ira de Deus. Dt. 29.23; Jz. 9.45; Jr. 17.6.
CONTEXTO AGRÍCOLA
– Is. 30.24. O vocábulo “grão puro” refere à adição de sal no cereal para enriquecer a nutrição dos animais.
No Novo Testamento, Jesus convocou seus discípulos a serem o sal da terra e completou: “Bom é o sal, mas se ele degenerar, com que se adubará? ” Lc.14:34
CONTEXTO DE VALOR
– O sal era uma mercadoria de grande importância no mundo antigo. O Império Romano pagava seus soldados com sal: daí surgiu a designação “salário”, usada até os dias atuais.
CONTEXTO DA CULINÁRIA
– Jó 6.6 – Além de temperar, o sal é usado como purificador dos alimentos.
Como elementos preservadores, nós, cristãos, temos que manter nossas vidas saudáveis para servirmos de estimulação da sede de nossos irmãos!
CONTEXTO MEDICINAL
– Ez. 16.4 – E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado o umbigo, nem foste lavado com água para te limpar; nem tampouco foste esfregado com sal, nem envolta em faixas – prática com sal, numa solução de água, esfregar o recém-nascido para limpar e secar, fazendo que a criancinha seja protegida de bactérias e que a sua pele seja firmada. II Rs. 2.20-22.
– É também um sacrifício que limpa completamente o coração da sua corrupção (I Pd. 1.18,19) e remove toda a sua condenação (Jo. 3.16,36; Rm. 5.1).
– A preservação do pecador arrependido que confia em Cristo também é entendida pelo uso de sal com o sacrifício pois a segurança e vida eterna vêm por Cristo (Jo. 10.27,28; Fp. 1.6). O pecador que se esconda no sacrifício de Cristo é protegido de não putrificar nunca (Jo. 6.27). Aquele que pela fé tem aplicado o sacrifício de Cristo à sua situação de condenação, tem comunhão aberta com Deus (Ap. 3.20; Jo. 10.9).
– Cristo é o sacrifício com sal para o pecador ser salvo. O sacrifício de Cristo é um sacrifício de amor, para com o Pai e para com os Seus eleitos (Jo. 13.1; Hb. 12.2).
AS QUALIDADES DE SAL DEVEM INFLUENCIAR: NOSSAS PALAVRAS E NOSSAS VIDAS
Cl 4.6 – A palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que sabeis responder a cada um.
Sl.19:14 – Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante Tua Face.
Quando a Bíblia nos exorta a ter sal na palavra (Cl. 4.6) ou nas nossas vidas (Mc. 9.49-50) é para nos restringirmos àquilo que preserva boas maneiras, morais e virtudes na sociedade e relacionamentos. Devemos trazer à nossa vida as belezas graciosas de Cristo para que outros vejam a nossa nova natureza por Cristo, e glorificarem a Deus. Devemos ser vigilantes para não deixar as influências do mundo extrair de nós essas belas qualidades virtuosas de ser um cristão. De outra maneira não prestamos para nada!
O sal provoca a sede, e nossa função como sal da terra é despertar esta sede espiritual!
CONCLUSÃO
Quando somos salgados, estamos curados, férteis e com a eternidade garantida. Todo cristão precisa assumir o compromisso de ter uma palavra temperada e agradável para responder àqueles que se aproximam, transmitindo-lhes, como sal da terra, a cura, a libertação, a salvação e a vida eterna que nos foram dadas por Jesus.
Se você quer ser um sacrifício vivo para Deus, tenha sal nas suas ofertas a Deus. Seja aquela influência saborosa e virtuosa que aponta a Cristo e que condena o mundo das suas más obras, atitudes e escolhas.
Seja aquela testemunha que honra a casa de Deus com a sua presença, o seu ganho, a sua família e a sua adoração reverente. Assim sendo, será como Cristo, o sacrifício com sal.
LUZ
Depois de falar sobre o sal, Jesus disse que somos a luz do mundo. Quando alguém acende uma candeia, não esconde a luz mas coloca a candeia em algum lugar onde pode iluminar a sala toda (Mt. 5:14-16).
Tentar esconder a luz de Jesus é tão ridículo como tentar esconder uma cidade em cima de um monte! Comparando com os dias de hoje, nenhuma casa tem luzes elétricas no chão, por baixo da cama. A luz fica no teto, onde ilumina o melhor possível. Cada luz é colocada estrategicamente para dar o máximo de luz à maior parte da casa.
Definição:
1) Claridade; luminosidade (Gn 1.3 – E disse Deus: Haja luz. E houve luz.).
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104.2; Tg 1.17); a Jesus (Jo 1.4-9); à Palavra de Deus (Sl 119.105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5.14).
3) BETEL [Casa de Deus] – Cidade cujo nome anterior era Luz e que ficava a mais ou menos 20 km ao norte de Jerusalém {Gn 28.19}.
Metaforicamente:
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- Da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- Aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- Razão, mente
- O poder do entendimento, especificamente verdade moral e espiritual
Contrário: Trevas – Escuridão profunda
Metaforicamente:
- Da ignorância a respeito das coisas divinas e dos deveres humanos, e da impiedade e imoralidade que a acompanha, junto as suas misérias consequentes no inferno
- Pessoas nas quais a escuridão se torna uma realidade que as governa
Luz é sinônimo de vida – pois uma mulher ao ter o parto do seu bebê diz-se que está a dar à luz
- Apresentar, sustentar, produzir (fruta da semente)
- Do parto de uma mulher
- Da terra que produz seu fruto
- Metáfora de gerar, dar à luz
A figura da luz aparece na Bíblia muitas vezes em diferentes contextos. Algumas dessas vezes há uma importância simbólica muito grande. Por exemplo:
Quando o povo de Israel peregrinava pelo deserto, havia uma coluna de fogo que iluminava e guiava os israelitas (Ex. 13:21). – Durante a Festa dos Tabernáculos, os judeus se lembravam da coluna de fogo que os guiou pelo deserto até Canaã.
Também, quando o serviço religioso foi oficializado e regulamentado em Israel, dentro do Santo Lugar no Tabernáculo havia um candeeiro de ouro puro com sete lâmpadas que permaneciam acessas continuamente (Lv. 24:1-9).
Todos esses símbolos apontavam para Cristo.
A luz das lâmpadas do candeeiro de ouro, bem como a luz da coluna de fogo, prefigurava a luz do mundo que é Jesus.
Jesus é a verdadeira luz que ilumina as nações, conforme foi anunciado pelos profetas (Lc. 2:32). Então a declaração “Eu sou a luz do mundo” está completamente fundamentada nas Escrituras.
A luz é um designativo para Deus frequente nos textos bíblicos (Sl. 27:1; 119:105; Pv. 6:23; Ez. 1:4,13,26-28; Hc. 3:4).
O próprio apóstolo João escreve que Deus é luz (1 Jo. 1:5).
Além disso, ao dizer “Eu sou a luz do mundo”, Jesus aplica a si mesmo o nome de Deus revelado a Moisés (Ex. 3:14). Isso significa que ao dizer “Eu sou”, Jesus estava afirmando explicitamente sua divindade (Jo. 8:58). Por isso a frase “Eu sou a luz do mundo” é tão significativa.
Jesus é a verdadeira luz do mundo porque é apenas por meio dele que os gloriosos atributos de Deus brilham de modo mais resplandecente no meio do mundo.
Jesus é a luz que brilha no meio da humanidade pecadora e merecedora do juízo de Deus.
Ele é a única luz que de fato pode iluminar aqueles que estão em trevas espirituais.
Jesus é a luz que revela a salvação eterna aos pecadores redimidos que são feitos filhos de Deus.
- Será que estamos exercendo o papel de “luz” nesse mundo?
- Será que onde passamos, fazemos alguma diferença?
- Será que com todas as nossas atitudes, estamos iluminando a Terra?
- Como sabemos se somos luz ou não?
Realmente são muitas perguntas que devem ser respondidas. É justamente por isso que devemos olhar o nosso interior e nos auto julgar – eu faço a diferença?
Se observarmos nossas atitudes, o jeito de falar, andar e agir e verificarmos que não estamos fazendo diferença e o pior, nos igualando ao mundo, então é hora de arrependimento e mudança.
Entendamos: há um brilho muito forte dentro de nós que precisa muito aparecer na escuridão, porque se não clarearmos esse mundo, quem irá clarear?
Deixemos essa luz fazer efeito em nós mesmo para que as pessoas vejam. Já temos essa luz, Jesus afirmou isso, mas se não formos essa luz, ela poderá se apagar e assim seremos como os demais, vivendo em meio as trevas. Nunca perca essa luz, mas pelo contrário, sejamos essa luz o mundo.
COMO SER LUZ DO MUNDO?
Só conseguiremos nos posicionar no lugar de luz, quando termos intimidade com Deus, buscá-Lo e as demais coisas que provém Dele.
Como fazer isso?
- Lendo a Bíblia,
- Atentando para o que edifique a mente,
- Lendo livros que edifiquem,
- Louvando a Deus em todo o tempo,
- Orando em todo o tempo.
Depois disso, com certeza seremos felizes, alegres, renovados, edificados, exortados, a ponto de que nenhum problema possa nos abalar e seremos como o monte de Sião (Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre. Sl. 125:1).
Confiemos no Senhor e nos entreguemos para Ele, dando espaço e liberdade para Ele agir a vontade e assim possa nos usar.
Uma das formas de ser LUZ do mundo é evangelizar, o fato de aconselharmos alguém perdido, já uma forma de ser luz, a preciso fazer total diferença, estar na contramão do mundo e não ter vergonha de assumir a nossa identidade Cristã.
A Palavra de Deus se torna tão viva em nós, mediante a graça do Senhor, que buscamos ter uma vida reta e obediente aos olhos Dele.
A Palavra de Cristo precisa encarnar em nossos sentidos e afetar toda a nossa existência, a ponto de que aqueles que estão ao nosso redor possam sentir o perfume de Cristo.
No versículo de Mateus 5:14b, Jesus diz que “é impossível escondermos uma cidade construída no alto de um monte” e “ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha”
Ele utiliza tais frases justamente para reforçar a ideia de que é inevitável, impossível, escondermos do mundo a Luz de Cristo que habita em nós.
Nós manifestaremos a Luz de Cristo ao mundo:
- Através da proclamação das boas-novas de salvação,
- Por meio das nossas atitudes e palavras que demonstrem o fruto do espírito em nós – bondade, mansidão, amor, fidelidade, amabilidade, alegria, paz, paciência e domínio próprio
- Por meio do serviço ao próximo e nos locais que estamos inseridos.
Sabendo que tudo é para a glória Dele, até que o mundo reconheça que Jesus Cristo é o Senhor.
Parte 1
SOBRE A NECESSIDADE DE SERMOS SAL!
Parte 2
SOBRE A NECESSIDADE DE SERMOS LUZ!