O rei Salomão dizia que “tudo é vaidade” e várias vezes ele fez essa afirmação em seu livro chamado Eclesiastes. Hoje podemos afirmar que “tudo é marketing”, nada mais, nada menos, do que um bom planejamento de marketing. E tudo gira em torno desse tema,
O que é Marketing:
Marketing é o conjunto de técnicas e métodos aplicados ao estudo das necessidades dos mercados e seus principais componentes, como públicos, vendas e produtos para o desenvolvimento das empresas. É uma palavra derivada do termo inglês market, que significa mercado, ou seja, o estudo das causas, objetivos e resultados produzidos através das diferentes formas de como as empresas lidam com o mercado.
O que o marketing estuda?
O marketing estuda as causas e os mecanismos que regem as relações de troca (bens, serviços ou ideias) realizadas dentro de quatro eixos principais: preço, distribuição, comunicação e produto. Ele pretende que o resultado de uma relação seja uma transação (venda) satisfatória para todas as partes que participam no processo.
Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial de lucro. (Philip Kotler). Apesar disso, o marketing significa mais do que vender, porque a venda é um processo de sentido único. É um processo com dois sentidos, com o objetivo de assegurar a obtenção do maior benefício possível. Nessa área são aplicados conhecimentos avançados a respeito da prospecção de mercados e da sondagem de opiniões.
O marketing é uma filosofia: uma postura mental, uma atitude, uma forma de conceber as relações de troca. É também uma técnica: um modo específico de executar uma relação de troca (ou seja, identificar, criar, desenvolver e servir a procura). O marketing pretende maximizar o consumo, a satisfação do consumidor, a escolha e a qualidade de vida.
Filosofia é uma palavra grega que significa “amor à sabedoria” e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados ao conhecimento, à lógica, à existência, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é apenas um conhecimento, mas uma atitude do ser humano em relação ao universo e seu próprio ser. A “atitude filosófica” significa olhar tudo aquilo que existe, desde as coisas mais simples até as mais complexas com um olhar de estranhamento, de distanciamento e com vontade de conhecer.
A filosofia pode focar nas questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão. Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise lógica e racional de tudo aquilo que é relevante para a existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser e do universo.
A ciência, como é compreendida até hoje, nasce do método filosófico, do olhar atento e criterioso sobre a realidade, mas diferencia-se da filosofia por essa não possuir uma obrigação com a empiria, o experimento.
Essa filosofia chamada Marketing influencia todo e qualquer ser humano vivente a face da terra. Envolve o ser humano num consumismo desenfreado, mostrando a ele o que precisa e o que não precisa, e isto é tão sutil e tão perfeito em sua essência, que a necessidade de tal coisa, produto, situação, meio, enfim seja do que for, passa a ser tão importante e vital, a tal ponto das pessoas acharem imperdoável não satisfazer tal necessidade.
O marketing e tão maquiavélico, que se torna imperceptível, pois para todos os lados há um bombardeamento de informações, através de imagens, sons, cheiros, sabores, que torna impossível para a grande maioria dos seres humanos não serem atingidos. A necessidade de ter ou ser entra no consciente, de tal maneira que não ter ou não ser é indesejável porque isso tornaria um ser fora do politicamente correto, do que é aceito pelo grupo ou ajuntamento em que vive.
Para qualquer objetivo a ser atingido, quer seja político, mercadológico, social, ideológico, e pasmem até espiritual, o marketing é indispensável e o globalismo (1% da população mundial que detém o capital financeiro) usa-o sem o menor pudor e sem pedir permissão, impondo os seus desejos e os seus projetos, fazendo com que a totalidade da população (99%) não tenham como viver sem os valores, propósitos, produtos, meios que eles definiram.
O marketing é a filosofia que afasta a humanidade de Deus e dos valores eternos instituídos por Ele, na realidade é, sem medo de errar, sustentado e mantido pelo deus deste século, tendo como seu mentor principal Mamom.
Marketing Religioso (Gospel)
Com a grande adesão de fiéis a algum tipo de crença, o mundo depara-se com uma grande revolução no que se refere aos princípios, tabus e forma de levar a palavra aos seus seguidores.
Este fenômeno, mais relacionado ao neopentecostalismo, passa a renovar o conceito antes determinado rigorosamente e vem buscando diferentes maneiras de atrair seus fiéis associando a doutrina com consumo, tornando-se assim um forte mercado capitalista e marketeiro. O modelo teve tanto sucesso que esta sendo replicado pelas denominações pentecostais, históricas e pelo catolicismo. (Na tentativa de reverter o êxodo de fieis o catolicismo está imitando os evangélicos. E na tentativa de se manter na vanguarda e aumentar o numero de seguidores os evangélicos imitam o mundo)
Surge então o marketing religioso, usado para a divulgação de um determinado produto, conversão de membros para a denominação e outras aplicações, utilizando vários meios de comunicação como TV, mídia impressa muitas vezes em gráficas da própria denominação religiosa, templos atrativos e muitas outras formas competitivas dentro do mercado religioso do Brasil e do mundo todo, tendo seus representantes muito preparados como um instrumento de angariação fortíssima de fiéis.
Em poucas palavras, podemos dizer que o “Marketing Religioso” é desenvolvido pelas “denominações e Religiões” e demais segmentos religiosos com intuito de despertar nas pessoas suas necessidades reprimidas e demonstrar como supri-las através de produtos ou serviços da Fé.
Para buscar novos fiéis é preciso realizar diversas e diferentes formas por cada “denominação ou Religião” e levar em conta a cultura religiosa da atual situação e da qual queira adentrar.
Estratégia presente em todas as mídias e até na internet, as religiões investem em publicidade, jornais, revistas, rádios, horários cativos na TV. As chamadas são constantes e feitas em diversos intervalos diários regulares e as “sessões ou cultos” também se dão em vários horários, umas três ou quatro vezes ao dia.
Esse trabalho depende muitas vezes das habilidades dos comunicadores, “Pessoa da Fé” e da capacidade financeira da entidade religiosa. Seus Comunicadores recebem bem elaborados cursos de treinamentos, onde aprendem o evangelho, estudo da Bíblia, controle de voz, técnicas de oratória e de convencimento de massas.
É perigoso porque promove a trindade satânica (2ª. Co 11.4), difunde em larga escala os falsos apóstolos, profetas, pastores e mestres.
Marketing Político
Bastando uma rápida pesquisa pela internet vemos como funciona este tipo de marketing:
Não importa o continente, as campanhas têm algo em comum: são sempre comandadas por um marqueteiro político. A presença dos publicitários em campanhas tornou-se uma constante. E o trabalho refinou-se de maneira acentuada, misturando a ciência das pesquisas e truques dignos do showbiz. Hoje, os profissionais são assediados para atuar em campanhas de diversos países tornando-se m produto de exportação.
A capacidade dos marqueteiros de contar histórias envolventes com “atores” (ou seja, candidatos) de credenciais muitas vezes duvidosas decorre, principalmente, da força e da qualidade da televisão. O Brasil tem uma longa tradição de propaganda para esse meio – a publicidade brasileira é uma das maiores vencedoras do Festival Lion de Cannes, o mais o mais prestigiado da área. Tem, além disso, uma larga experiência em teledramaturgia. Isso significa que há ampla oferta de profissionais capazes de roteirizar, gravar e editar com qualidade superior os programas que apresentam um candidato. “Nós sabemos fazer TV. O pessoal de marketing político acabou pegando carona nessa eficiência que já é conhecida mundo afora. Os brasileiros sabem como contar uma história eficiente do ponto de vista da coerência e da emoção em formato seriado para televisão”, atesta Aquino Correa, professor de publicidade e chefe do departamento de Propaganda da Escola de Comunicação e Artes da USP.
Ninguém aguenta um programa político só com discursos cansativos e estáticos, não da. O Brasil desenvolveu uma linguagem própria, uma narrativa ágil que une jornalismo e publicidade”.
Uma música popular gruda nos ouvidos dos eleitores que darão a vitória ao candidato, seja numa disputa presidencial ou para outro cargo de governo. Num clipe de campanha, imagens de pessoas sorridentes, acenando para a câmera, fazem o fundo para a animada canção. Outro vídeo do programa mostra profissionais de saúde sorridentes atendendo a pacientes igualmente sorridentes em hospitais impecáveis de um país em frangalhos, ou estados ou cidades.
Um grande exemplo é uma campanha que se tornou a grande vitrine para o trabalho dos marqueteiros políticos brasileiros, ao transformar a figura de LILS na disputa presidencial de 2002. O publicitário reverteu à imagem de radicalismo da época sindical, que amedrontava a classe média, aparando a barba do candidato, que passou a vestir ternos caros, eliminou do discurso palavras de ordem como “vamos à luta”, e trocou a expressão carrancuda por um sorriso, criando o ‘Lulinha paz e amor’. Isso levou esse político ao poder por 16 anos, e ainda permanece nos bastidores do poder a ditar regras e comportamentos para aqueles que o seguem.
Marketing da Morte
O Marketing é a filosofia que ataca frontalmente os valores cristãos e de defesa à vida. Haja vista as grandes campanhas a favor do aborto, eutanásia, sexualidade diversificada, recentemente e ainda vivemos isso o “fique em casa”, orquestrada por motivos escusos, alimentada pelas redes sociais, grandes corporações de mídia, etc.
Sobre o aborto, diversas fontes da internet afirmam: Segundo um estudo com base em estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 55 milhões de abortos ocorreram entre 2010 e 2014 no mundo, sendo 45% destes considerados abortos inseguros. África, Ásia e América Latina concentram 97% dos abortos inseguros. O estudo mostrou ainda que leis restritivas aumentam a ocorrência desses. A ilegalidade, contudo, não impede a prática, estando relacionada à desigualdade social e permanecendo como um problema de ordem global. Então ao invés de lutaram contra a promiscuidade, contra a violência, contra a criminalidade, contra a descriminação contra a mulher, etc, optam pela legalização assassinando vidas inocentes. Isto é pior do que qualquer pandemia.
A corrupção tem gerado a morte de milhões de vidas em todo o mundo, mas ao invés de ser combatida e exterminada, os políticos corruptos são endeusados e perpetuados no poder por boa parte da população.
Marketing Animal
No mundo atual é muito comum em cada casa ter um pet (cão, gato, etc.). Muitos casais optaram por não ter filhos e “adotaram” um pet para satisfazer o vazio de uma criança em casa. Pais que já criaram seus filhos e vivem o vazio do ninho, usam o mesmo padrão. Então ouvimos por todos os lados os latidos dos cães presos em apartamentos, os quais perderam a função social de guarda dos imóveis, agora são membros da família e vivem dentro de casa, dormindo na cama do casal, ou em alguns casos tem o seu próprio quarto, comem a mesa. Sempre existiram os animais, porem nas últimas décadas um marketing ferrenho foi executado, através de entidades de proteção a animais (ONG’s financiadas por aquele 1%), grandes campanhas na TV, nos filmes, nas redes sociais, etc. Então hoje não há abandono de animais.
Hoje um Pet tem muito mais valor do que um ser humano, porque tanto o abandono quanto o mal trato é punido pela lei, até mesmo com a prisão. Mas abandonar uma criança ao relento, um adulto ao frio, um idoso ao isolamento, não há problema, nem tão pouco há imagens nas redes sociais procurando um tutor, uma alma caridosa que possa receber alguém e dar proteção, mas a um PET as lagrimas caem, há grande indignação, muito rancor. Cuidar e proteger um PET é uma coisa, mas idolatrar, por acima de uma criança, ou tratar como um filho ai já e passar dos limites da razoabilidade. Mas isto se deve a um marketing perfeitamente executado, que nas ultimas décadas fez uma autentica troca de valores, e dificilmente as pessoas aceitarão isso como sendo verdadeiro. Mas basta pensar. Vejam os números que essa indústria movimenta e a cada ano aumenta cada vez mais.
Veja o quadro abaixo sobre o faturamento desta indústria tão lucrativa:
Marketing da Moda
Eu não vou apresentar mais dados, mas se der ao trabalho de verificar a indústria da moda. Quem determina o que é moda, qual a tendência a ser usado no verão, inverno, outono e na primavera? O que é usado no ano, não serve para o seguinte, mas quem determina isso? Ouvimos falar em algumas marcas famosas, em alguns desfiles aqui e acolá. O que é certo e que esse grupo desconhecido da grande maioria diz o que as pessoas devem ou não vestir, calcar, usar.
Quem vive na praia se acostuma a ver a nudez feminina, apenas de calcinha e sutiã desfilando pelas ruas, mas deram um nome diferente biquíni, e quem determina o tamanho e por que as partes íntimas têm que ser mostradas, enquanto os homens estão com suas partes intimas totalmente cobertas?
Marketing do Comércio
Há em todas as redes sociais, tv’s, rádios, filmes, imagens, uma explosão continua atacando o subconsciente, apelando constantemente: “compre, compre, compre”
O apelo ao consumo é desenfreado: smartphones, carros, roupas, alimentação, bebidas, calcados, utensílios domésticos, etc. “Quer pagar quanto?” Quantas vezes os brasileiros ouviram essa frase diariamente?
CONCLUSÃO
Numa conversa, sobre este tema, com um ministro de Louvor chamado Gilmar Pereira (que é formado em Marketing), depreendemos o seguinte:
Assim como existe um marketing para enganar os usuários do futebol, música, fastfood, produtos farmacêuticos, também existe um marketing para enganar os evangélicos com eventos de massa, com as mesmas ferramentas que funcionam com mundo. Poderíamos afirmar, baseado pela Bíblia, que o diabo é o pai do marketing. Sabe por quê? Marketing é a psicologia usada pra atrair o público alvo. Qual arma o diabo usa pra convencer?
Lá em Apocalipse dia que enganou o mundo com suas “mercadorias” e com suas “feitiçarias”. Salomão diz que o mercador, pra valorizar e conseguir desconto, diz “isso não presta”. Tudo é mentira!
Paulo aconselha que “não ponham a confiança no dinheiro”, o dinheiro estará nas mãos de “Cezar” e quem viveu dependendo disso irá aceitar se dobrar. Muitos gerentes, empresários cristãos irão trocar suas vidas, suas almas, pelo dinheiro oferecido, cairão nas ciladas que “confortarão” a alma e depois de enlaçados não conseguirão perceber como se tornaram soberbos, mentirosos, gananciosos, insensíveis.
O dinheiro traz confiança. E uma vez que alguém tem confiança, oração não precisa ser feita. Ninguém precisa de cura porque existe dinheiro pra comprar remédios. Num mundo onde todos os problemas são resolvidos com dinheiro, ninguém se lembra de Deus, mesmo ouvindo todos os dias falar Dele. Porque o dinheiro traz conforto. Jesus desprezou lá do alto, vendo não uma cidade, mas provavelmente até a América que não tinha sido descoberta, a gente acha que era só o que havia naquela época, que não era tão pequeno assim. Hoje o diabo se apresenta com o mesmo marketing, dizendo “Tudo isso te darei…” não precisa deixar o evangelho, é só aceitar, assim como usou a psicologia pra falar a Eva: “você será igual a Deus”.
E os cursos teológicos? Apenas “atalhos” buscados pelos “alunos” pra parecerem intelectuais. São atalhos, porque o caminho de “conhecer” Jesus é de aflição, é pessoal, é individual, é particular, é no seu quarto, é no lugar secreto e não sobre uma plataforma com auditório cheio de gente. Paulo fez o caminho oposto, conheceu toda sabedoria que lhes deram aos pés dos magistrados, aprendeu nas melhores universidades, mas não conhecia o dono da sabedoria e da ciência. Estava tão cego que o próprio Jesus quis se apresentar pra que ele acreditasse que apesar do coração sincero, estava fazendo tudo errado para conhecer a verdade. Jesus também sonhos e visões, para que seja um sinal, pois a única verdade vem Dele e não dos homens.
Aprendemos com homens de Deus e para não corrermos o risco de ser enganados, atestamos tudo com a Palavra de Deus. Paulo disse: “ainda que eu mesmo ou outro ensine outro fundamento”. Os homens começam bem, mas se desviam com o dinheiro ou a soberba. O mais precioso é o coração desses homens de Deus que estão buscando a verdade, desprezando o conhecimento do mundo. Porque quem crê que tem todo o conhecimento, dificilmente irá abrir mão para alguém que não tem status, afinal é o que existe no mundo.
A certeza sobre a inteligência ministrada nas faculdades cai por terra e está mais claro, pelo Espírito Santo, que a maioria esta sendo enganada! Sim enganada pelo espírito de engano do mundo.
Deus nos lembra de que Ele não precisa do nosso conhecimento! Foi o conhecimento que fez Paulo achar que estava fazendo um serviço a Deus matando cristãos. Pedro era incauto e começou a falar coisas impressionantes após a descida do Espírito, a pureza do coração dele deu lugar a Palavra revelada, que convenceu os magistrados e os fez calar, porque como uma pessoa ignorante poderia falar coisas tão profundas e ainda com provas de um homem de 40 anos que andou pela primeira vez?
O mundo não parece satânico, parece angelical, inofensivo, aliás, a propaganda é pra convencer que faz bem, mas o fim é amargo. Veja em todo tipo de propaganda, os benefícios é evidenciado com letras vivas (garrafais), mas os diversos efeitos colaterais (os quais são obrigados a informar pelos órgãos de Governo) sempre serão menos visíveis, em um texto extenso e cansativo pra ninguém querer ver, ou seja, a verdade.
Assim é na vida espiritual. O fogo da tribulação é a única forma de tirar as impurezas e manter o que é importante. E como o Pai nos corrige para dar uma chance de sermos salvos “como pelo fogo”, “aconselho-te que de mim compres ouro (não bijuterias que são só aparência que se desgasta com o tempo) provado no fogo”.
Jesus foi categórico ao dizer que quem serve será maior. Jesus servia. Ele mesmo não tinha marketing ou publicidade sobre o que fazia, e dizia pra não falarem.